No texto do jornal, uma mulher foi condenada a pagar 14 mil euros à vítima agredida por seu filho. O tribunal considerou que ela havia eduacado mal seu filho. Conta ainda que, educar mal é um delito. No caso dos pais que acreditam que a melhor maneira de criar filhos é deixar fazer o que quiserem, não estabelecer limites, dar o que pedem e não transmitir nenhum tipo de valores e seus filhos provocarem algum problema, principalmente causando mal a outra pessoa, a justiça responsabilizará os progenitores.
“42% dos pais fazem parte do que ele chama de famílias nominais, ou núcleos familiares permissivos, onde não há regras nem limites porque o que importa é que não haja conflitos. Nesses núcleos, as crianças crescem sem escutar a palavra "não", o que se traduz em fazer sempre o que querem, em crianças mimadas e mal-educadas. O problema é quando elas crescem. Esses pequenos malcriados se transformam em adolescentes agressivos, pela simples razão de que não estão acostumados a ser contrariados.”
Para Urra:
“É mais fácil deixar fazer do que educar no sentido literal da palavra. Educar significa estar sempre ao pé do canhão e dizer muitas vezes 'não', e isso, em um mundo em que falta tempo e no qual os adultos chegam em casa esgotados, é uma tarefa muito difícil."
“A permissividade da sociedade diante da tirania dos pequenos. Tudo se desculpa porque são crianças, mas o problema é que essas crianças crescem e então não há mais desculpas, mas o dano está feito".
Então, eu sei que dói, mas para o bem de nossos filhos precisamos impor limites para não formamos filhos tiranos e malcriados. O que não vai ser bom para nós e muito menos para eles.Educar, criar, orientar, cuidar é trabalho constante, não se pode ter preguiça ou deixar pra depois.
(Fonte: Jornal La Vanguardia
Texto de Celeste Lópes
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves )
4 comentários:
Concordo plenamente com o texto. É difícil, mas é necessário se não os filhos crescerão com esta noção de que tudo é possível.
Eu mesmo me pergunto se não deveria ser mais rígida, porque a linha é tênue entre ser mais rigorosa e perder a noção do bom senso.
Mas é vivendo que se aprende.
Você já leu o texto Mãe má? eu fiz um posto com ele para o O Futuro do Presente (http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/10/me-m.html) ele resume bem isso.
Beijocas
É por isso que eu e Rafa ainda não tivemos o nosso filho. Não quero que ele seja criado por babás que passam o dia sentadas no banco conversando enquanto as crianças brincam sem limites e com pouco diálogo (é isso q vejo onde moro). Depois entregá-los em escolas e deixar a cargo dos professores a educação que deveria ser minha.
Rita, vou alí mas volto... Férias....
Passe lá no blog pra reler as viagens. ehehe
Beijos.
Rita...
Obrigada pela visita no blog do Coque!
O eterno conflito do limites, realmente é muito difícil, tento não inculcar com isso, minha meta é conversar, conversar e conversar!
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